sábado, 30 de janeiro de 2010

Telefone (Do Lado de Lá)

Coincidentemente, oito números em formato
De espelho.
Mentalmente formado.
Um palíndromo numericamente exato,
Discado com o dedo indicador no meio da madrugada.

Quatro pra lá e quatro pra cá,
Do quarto de cá pro quarto de lá.
Um quadro riscado num cenário
Arriscado.
Chama uma vez, uma só e pronto.

Uma palavra que me faz dormir em paz,
Minutos de um presente fugaz,
Certezas de um amor que não se vai jamais.
Incertezas de um futuro que demorou demais,
Memórias de um passado que ficou pra trás.

Passaram-se 15 minutos e o futuro chegou.
A felicidade que chamou.
De uma vez por todas,
Quero acreditar que dá.
Que meu amor mora do lado de lá.

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