terça-feira, 5 de janeiro de 2010

De Mudança (Para Sempre)

Suas mãos ainda pesam sobre
Meu peito.
Sua voz ainda dança em círculos com
O vento.

A cama parece não ter
Fim.
Meu sofrimento também se sente
Assim.

Aquele vasinho de violetas,
Ainda rego.
Mas meus olhos secaram de tanto
Pranto.

Um dia desses abri meu
Peito
E escutei um som suspeito:
Som nenhum.

Num instante repente,
O céu se abriu, o chão caiu
E eu subi num voo chocante
Sem destino aparente.

(...)

Suas mãos agora repousam sobre
Meu peito.
Sua voz ecoa ouvido adentro
Numa valsa de redenção.

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