Suas mãos ainda pesam sobre
Meu peito.
Sua voz ainda dança em círculos com
O vento.
A cama parece não ter
Fim.
Meu sofrimento também se sente
Assim.
Aquele vasinho de violetas,
Ainda rego.
Mas meus olhos secaram de tanto
Pranto.
Um dia desses abri meu
Peito
E escutei um som suspeito:
Som nenhum.
Num instante repente,
O céu se abriu, o chão caiu
E eu subi num voo chocante
Sem destino aparente.
(...)
Suas mãos agora repousam sobre
Meu peito.
Sua voz ecoa ouvido adentro
Numa valsa de redenção.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário