Na sala só se ouve o silêncio das fotografias.
O grito dos sorrisos.
O pranto das lágrimas.
As sombras dançam a metros do chão, se movem numa ciranda de perda, numa canção de ausência.
Nas paredes abriu-se uma fresta de medo.
O vento assobia a insuficiência, congela os braços, as pernas, o coração.
Sopra o coma da vida, induz a tristeza a lutar.
Nunca foi tão difícil olhar o Sol lá fora.
Parece que ele cega a esperança, que ele se perde dentro do seu próprio brilho.
As estrelas apagam os desejos, ofuscam a imensidão do céu, transbordam o infinito.
Dentro do estômago, nada além do sofrimento de ontem, da certeza do amanhã.
O vazio do futuro preenche a solidão, toca a alma lá no fundo, onde nem mesmo da pé.
Parece ser fácil se afogar no vão, deitar no chão e se cobrir com sete palmos de terra.
Talvez seja a melhor opção, a mais satisfatória.
Talvez seja tarde para perceber que não se pode colocar os braços ao redor de uma memória.
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
Círculos
Nós falamos demais.
Nós falamos em círculos
E vamos rodando e rodando e rodando.
Nós falamos demais.
Nós falamos em círculos,
Mas nunca erramos os cálculos, apertamos o passo
Ou andamos pra trás.
Nós falamos demais.
Nós falamos em círculos,
Montados nesse amor-carrossel.
Nós falamos demais.
Nós falamos em círculos,
Nós movemos o mundo.
Nós falamos em círculos
E vamos rodando e rodando e rodando.
Nós falamos demais.
Nós falamos em círculos,
Mas nunca erramos os cálculos, apertamos o passo
Ou andamos pra trás.
Nós falamos demais.
Nós falamos em círculos,
Montados nesse amor-carrossel.
Nós falamos demais.
Nós falamos em círculos,
Nós movemos o mundo.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
Olho Por Olho
- Tudo bem, vou entrar no seu jogo de se vestir e desmentir quem você realmente é.
Desligou o telefone com um súbito golpe.
Entrou no quarto e saiu depois de uns 40 minutos.
Saiu de casa e seguiu em direção à festa, fantasiado de espelho...
Desligou o telefone com um súbito golpe.
Entrou no quarto e saiu depois de uns 40 minutos.
Saiu de casa e seguiu em direção à festa, fantasiado de espelho...
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
Ode ao samba
Samba é poesia! É a ferramenta que o brasileiro escolheu para transformar a tristeza em alegria.
Samba é possibilidade! Mistura o novo e o velho, o eletrônico e o pagode e tudo aquilo que der vontade.
Samba é transposição de limites! É o grito que não cabe no peito, a alegria que emploga o sujeito, o Brasil mostrando o jeito de levar as dificuldades da vida no sapatinho.
Samba é paixão! É reinventar a vida num sopro, andar no compasso do jogo, aprender com o que passou e cantar o amanhã.
Samba é possibilidade! Mistura o novo e o velho, o eletrônico e o pagode e tudo aquilo que der vontade.
Samba é transposição de limites! É o grito que não cabe no peito, a alegria que emploga o sujeito, o Brasil mostrando o jeito de levar as dificuldades da vida no sapatinho.
Samba é paixão! É reinventar a vida num sopro, andar no compasso do jogo, aprender com o que passou e cantar o amanhã.
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