quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

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Um é o começo de tudo.
Ou só o começo mais recente.
O início do futuro da gente,
Sem grandes planos, como
Num filme mudo.

Não me atraem os diálogos,
Nem mesmo a câmera e seus
Jogos.

Não me comovem os altos prantos,
Nem os atores tantos.
Somos só dois. Somos o que precisamos.

Um é o começo de tudo.
Nosso começo mais recente.
Nosso próprio filme mudo.
Palmas pra gente.

Para Iris.

2 comentários:

  1. Ou talvez a plateia seja muda também, e seus aplausos sejam surdos, e então chega o momento em que se faz a descoberta de que nem é preciso ter claque e palmas, mas justamente apenas duas almas.

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