quinta-feira, 2 de agosto de 2012

não cabe

te levo nas brisas
e no clarão das manhãs
te levo nas flores
pelo caminho
e no canto dos pássaros
no topo das árvores
(mesmo quando cantam baixinho)
te levo nas nuvens
que formam desenhos no céu
te levo na chuva que lava
e nos sorrisos retribuídos.
o tempo todo te levo assim
– nas coisas todas –
pois o tanto que levo
mal dá pra caber em mim.

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