quarta-feira, 4 de março de 2009

O nascimento da poesia

A tinta corre de encontro ao papel.
Sedenta de descobrimento, intoxicada de mistério.
Mescla-se com a pureza de algo intocado, um universo indiscreto, indescrito.
Desbrava o vir-a-ser, antecipa o futuro, conta o presente, traz à tona o passado.
A cada nova curva, um novo propósito.
A cada novo traço, um novo dizer, um indefinido sentir, que desemboca em um verso desenfreadamente etéreo.
Verso que externa o que se resguarda lá dentro, o que se esconde do mundo.
Verso que conta o incontável, que comunica o infactível, que executa o inimaginável.
E que agora, é verso seu.
Verso meu.
Verso da poesia que nasceu.
E viverá eternamente.
Seja no papel ou no coração de quem já morreu.

3 comentários:

  1. que confortante esse comentário, amei!

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  2. Bonito isso, nobre cavalheiro! As coisas que escrevo tomam pra si a minha mão e eu fico assim: a mercê delas. Você não, é mais poético, não é mundrungo como eu! rs, obrigada por conhecer o "janelas", se eu pudesse ofereceria um cafézinho para vc ficar. Vou adicionar seu blog à lista dos meus.
    Beijo grande

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  3. Ahh, legal!
    Nem vi o Yuri dessa vez =\

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