quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Mãos de cavalo

Quando a chuva bate forte na janela, leva embora o retrato dos dias que a poeira desenhou desde a semana passada.
Quando a tristeza bate forte na porta, traz você de volta.
E as lágrimas que materializam um sofrimento torrencial, correm numa enxurrada enfurecida, que minhas mãos de cavalo não conseguem mais conter.

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