quinta-feira, 12 de julho de 2012

a morte

é distante o mundo
dos mortos do mundo
dos vivos.
anos luz de escuridão
– num abismo
de sonho e
lamentação –
separam os que se foram
dos que ainda vão.
mesmo longe mesmo
distante quase a perder de vista
é como se morte e vida
se esbarrassem numa breve visita
– no milésimo
de segundo – em que nasce uma dor
(que não se explica)
trazida por quem vai
para quem aqui fica.

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