vai chegar um dia
em que nem a poesia
vai segurar
– e por que não
adoçar
com sua natureza
branda de cor anil
e sabor anis –
a amargura
que a vida
costura
ao nosso peito,
aberto
como uma flor
de pétalas vermelho-vivo
hemoglobínicas.
uma flor hemorrágica.
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