o pêlo branco
– brando de paz
branco de neve –
misturou-se às cobertas
confundiu-se ao edredon
na hora de dormir
por 11 longos – e hoje
saudosos – anos.
dói pois anoiteceu
ela dormiu
e cá estou eu.
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Como dizia Mário Quintana: "A saudade que dói mais fundo – e irremediavelmente – é a saudade que temos de nós." Por isso, esse é meu registro de vida, minha invenção da verdade, meu delírio quase-diário. Escrevo para lembrar, para não ter saudade e para deixar saudade. De quem sou, fui e ainda não.
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