Inesperada.
Como uma
Chuva de verão.
Um arco-íris
Que corta o céu.
Corpos que tocam
O chão.
Debaixo de uma
Coberta pesada,
Suas mãos me
Acariciam a alma
E eu caio num abismo
De plumas.
Me afogo na leveza
Dos seus braços
Que viram abraços.
Das pernas entrelaçadas
Como estrelas enguiçadas
Num lindo trânsito infinito.
Conto o tempo que parou.
E vai continuar parando.
Como na noite
Em que nós dois
Viramos um.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário