Cama.
Cômoda.
Sensação incômoda.
Tropeço.
Desando.
Abajur.
Armário.
Necessário.
Sonho.
Acordo.
Sonho.
Durmo.
Fecho a janela.
Não pra impedir
O sol de entrar,
Mas pro escuro
Não sair.
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Como dizia Mário Quintana: "A saudade que dói mais fundo – e irremediavelmente – é a saudade que temos de nós." Por isso, esse é meu registro de vida, minha invenção da verdade, meu delírio quase-diário. Escrevo para lembrar, para não ter saudade e para deixar saudade. De quem sou, fui e ainda não.
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