as coisas morrem
porque se cansam
de ser.
pouco
(ou nada)
têm a ver
os relógios que contam
o tempo que escorre
dos olhos
dos homens
– tempo que corre
se conta e
se desconta
inteiro e
sem qualquer
ponteiro –
porque o tempo
das coisas
está
no destempo
de ser e de
estar
na iminência
de acontecer.
porque
as coisas
são o tempo
das coisas.
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