terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

as coisas não são DESSE tamanho.

Uma, duas. Até mesmo três
Dimensões.
Espaço-tempo relativo, em vez
De imersões.

Estradas que levam a um
Lugar comum.
Destino que sela o caminho a
Lugar nenhum.

Grandes interpretações, infinitas
Transformações.
Sentidos literários, memórias aflitas,
Transmutações.

Felicidade escondida em
Tristeza.
Surpresa rendida sem
Destreza.

Problemas que se escondem
Debaixo da cama.
Assombram e assopram
A esperança que chama.

Traumas trancados em
Jaulas.
Remorsos trançados em
Salas de aula.

As sombras que dançam em
Valsa,
Não vão mais ventar ou inventar
Outra causa.

Viver não é
Tão
Estranho. As coisas
Não são DESSE
Tamanho.

3 comentários:

  1. O efeito qu'eu tive ao ler "as coisas não são DESSE tamanho" foi o de uma gradual submersão. Interessante!!

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  2. muy bueno!
    Universal & Subjetivo, do jeito que eu gosto.

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  3. O interessante em reler esta poesia foi descobrir que há dias ando embevecido com a rima "jaula/sala de aula", como se fosse de fato uma proeza da minha mente...

    hahaha... e agora notei que foi um influência da leitura do teu poema. Acho que vou parar por aqui, então. Foi a isso que o universo designou minha visita ao teu blogue hoje, e é por aqui que me dou um descanso bem merecido.

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