a vida
entrevada
em si mesma
paralítica
se arrasta
no espaço
pífio
dos dias
no período
natimorto
das horas
viver
e seu
entendimento
não nos cabe
morrer
é a única coisa
que a gente
sabe.
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Como dizia Mário Quintana: "A saudade que dói mais fundo – e irremediavelmente – é a saudade que temos de nós." Por isso, esse é meu registro de vida, minha invenção da verdade, meu delírio quase-diário. Escrevo para lembrar, para não ter saudade e para deixar saudade. De quem sou, fui e ainda não.
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