Eu não sei amar
só com o corpo.
Amor torto.
Superficialmente
absorto.
Então,
quando eu te amo,
não me peça calma.
Porque meu corpo
ouve.
E só.
Mas meu amor
é extensão
da alma.
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Como dizia Mário Quintana: "A saudade que dói mais fundo – e irremediavelmente – é a saudade que temos de nós." Por isso, esse é meu registro de vida, minha invenção da verdade, meu delírio quase-diário. Escrevo para lembrar, para não ter saudade e para deixar saudade. De quem sou, fui e ainda não.
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