terça-feira, 25 de maio de 2010

Dia/Ida

Eu poderia
escrever uma poesia
por dia,
uma
por ida

E esquecer
da dor
de cada
despedida

Das lembranças
de você
despida
na avenida dos sonhos.

As memórias
reconstróem
histórias
histéricas
de personagens cadavéricas

Que somem
num mar
de sêmem natimorto,
preso num eterno porto
de portas soldadas

E soldados
por todo o entorno
que apagam o contorno
e liquidam meu conforto.

Eu poderia
escrever uma poesia
por dia
E nem assim,
Meu coração se livraria de mim.

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