segunda-feira, 8 de março de 2010

Quando Chove

Antigamente você tinha o mapa das nuvens.
Caravelas de vento, infinitas viagens.
De trovões tirávamos fotografias,
Sem portões exauríamos nossa alegria.

O crepúsculo seus olhos pintava.
De vermelho, laranja e azul.
Cor de fim de tarde. Horizonte nu.
Esperança e intemperança.

A chuva caiu sem saber porque.
Encharcou os campos e o parque.
Trouxe aquele cheiro de mato úmido,
E todas as lembranças que carrega esse banco tímido.
[E esses versos...

A chuva caiu sem saber porque.
Escureceu o céu e clareou as memórias.
Refez as histórias. As nossas e só nossas.
O cheiro do mato úmido ainda se mistura com o seu perfume tímido.
[Sempre que sento no nosso banco.
Seu e só seu. Pra sempre. Nosso e só nosso.

(...)

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