Num domingo à tarde o tempo parou.
O céu nublado engoliu os ponteiros do relógio.
A chuva molhou o piso da sala, encharcou os tapetes e acabou com a luz.
Seu telefone só dava ocupado.
Minha mente estava ocupada.
Ocupada em se desocupar com o repente fim do tempo.
Meu coração me guiava em um compasso intermitente, por uma estrada desolada.
Meus olhos afogavam-se em lágrimas e meus pulmões inspiravam o sofrimento do mundo todo.
Num domingo à tarde você foi embora.
E seu telefone ainda está ocupado...
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