viver
para não
querer
de tudo
um pouco
querer
de tudo
um todo
precisar de
um pouco mais
que um pouco.
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
para sempre agora
não há coisa mais vã
que acreditar que o mundo
acontecerá só amanhã.
o futuro é um buraco
sem fundo
que consome exatamente
o que o alimenta.
por isso que as coisas vão
mas deixam uma dica:
para passar
o tempo não fica
fazendo hora.
para sempre
a vida
vai ser agora.
que acreditar que o mundo
acontecerá só amanhã.
o futuro é um buraco
sem fundo
que consome exatamente
o que o alimenta.
por isso que as coisas vão
mas deixam uma dica:
para passar
o tempo não fica
fazendo hora.
para sempre
a vida
vai ser agora.
sobra
de todos
o melhor amor
é o que falta.
falta peito
pra caber
falta palavra
pra dizer
falta tempo
pra viver.
de todos
o melhor amor
é o que falta
o mesmo tanto
que sobra.
é o que falta.
falta peito
pra caber
falta palavra
pra dizer
falta tempo
pra viver.
de todos
o melhor amor
é o que falta
o mesmo tanto
que sobra.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
quinta-feira, 20 de setembro de 2012
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
fio
um fio de cabelo seu
nada se parece com você
(nunca se pareceu)
isso qualquer um vê.
de fato ele traz muito de você
seu DNA
suas células
seu genótipo
código genético
mas na prática
não traz seus olhos
sua boca
seus traços
a dimensão
dos seus braços
– nem mesmo
a beleza o volume
e o movimento
dos seus próprios cabelos
quando se encontram
com um sopro de vento.
mas aqui
sobre os lençóis
– iluminados pelo Sol –
esse fio que meus olhos encontram
esse mínimo pedaço de você
consegue te desenhar
te trazer tão inteira
tão completa
que me mostra que sua ida
sempre guarda(rá) o espaço
da sua volta.
nada se parece com você
(nunca se pareceu)
isso qualquer um vê.
de fato ele traz muito de você
seu DNA
suas células
seu genótipo
código genético
mas na prática
não traz seus olhos
sua boca
seus traços
a dimensão
dos seus braços
– nem mesmo
a beleza o volume
e o movimento
dos seus próprios cabelos
quando se encontram
com um sopro de vento.
mas aqui
sobre os lençóis
– iluminados pelo Sol –
esse fio que meus olhos encontram
esse mínimo pedaço de você
consegue te desenhar
te trazer tão inteira
tão completa
que me mostra que sua ida
sempre guarda(rá) o espaço
da sua volta.
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