o verbo
comum
– da boca –
fala pouco
demais.
é só
som
voz
mera
vibração.
o verbo
do peito
é o que
reverbera.
sexta-feira, 8 de junho de 2012
quarta-feira, 6 de junho de 2012
terça-feira, 5 de junho de 2012
domingo, 3 de junho de 2012
silencio o mundo pra me ouvir melhor
o silêncio
que constrói
muros e
cercas e
divide o
mundo do
lado de
dentro do
barulho do
lado de
fora.
equilibra
as ausências
de sons
em uma
melodia
sensitiva
de pausas
e vírgulas
abertas e
fechadas.
o barulho
é a fachada
do caos.
basta um
ruído e
o mundo
está ruindo.
que constrói
muros e
cercas e
divide o
mundo do
lado de
dentro do
barulho do
lado de
fora.
equilibra
as ausências
de sons
em uma
melodia
sensitiva
de pausas
e vírgulas
abertas e
fechadas.
o barulho
é a fachada
do caos.
basta um
ruído e
o mundo
está ruindo.
sábado, 2 de junho de 2012
sexta-feira, 1 de junho de 2012
metAMORfose
roma
roam
ramo
rmao
rmoa
raom
mora
moar
maor
maro
mroa
mrao
orma
oram
omar
omra
oarm
oamr
arom
armo
aorm
aomr
amro
amor
roam
ramo
rmao
rmoa
raom
mora
moar
maor
maro
mroa
mrao
orma
oram
omar
omra
oarm
oamr
arom
armo
aorm
aomr
amro
amor
dor gêmea
essa dor
eu conheço
de cor.
sim.
tin tin
por
tin tin.
cada centímetro
do seu
perímetro.
angústia
íntima.
me olha
dentro dos
olhos no
fundo da
alma,
como se me
conhecesse
mais que eu
– porque talvez
até conheça,
já que vive
entranhada em
minhas
velhas veias
que bombeiam
esse resto
de vida
em pó –.
dor que
me estraçalha
o peito,
que dói
porque precisa
viver.
dor escura,
sem cor.
dor do não,
do fim,
dor que geme
dor gêmea.
essa dor
conheço
de cor.
eu conheço
de cor.
sim.
tin tin
por
tin tin.
cada centímetro
do seu
perímetro.
angústia
íntima.
me olha
dentro dos
olhos no
fundo da
alma,
como se me
conhecesse
mais que eu
– porque talvez
até conheça,
já que vive
entranhada em
minhas
velhas veias
que bombeiam
esse resto
de vida
em pó –.
dor que
me estraçalha
o peito,
que dói
porque precisa
viver.
dor escura,
sem cor.
dor do não,
do fim,
dor que geme
dor gêmea.
essa dor
conheço
de cor.
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