Tudo acontece.
É.
Pode acontecer.
De novo. E.
De novo.
E ponto.
Pode.
Pode.
Mesmo.
Coincidência.
É. Pode.
Nada desacontece.
Não. Nada.
Nunca. Desacontece.
Coincidência?
Não. Nada desacontece.
E ponto.
Nem hoje. Nem ontem.
Nem.
Nunca.
Nunca mesmo.
Nada desacontece.
E pronto.
Coincidência é tudo
Acontecer por coincidência.
Tudo.
Sempre.
Só coincidência.
E pronto.
Pronto?
Só coincidência.
Só.
Coincidência?
Coincidência é eu ainda acreditar.
Em você.
Em coincidências.
Em tudo.
Em nada.
Em sempre.
Nunca. Mais.
Vou.
Nunca.
E pronto.
E ponto.
terça-feira, 8 de março de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Ranço
Viver
[às vezes
é amargo.
Deixa um
Ranço na
Boca.
O tempo passa.
O gosto fica.
O tempo passa.
Teu rosto fica.
Ser real
[às vezes
doi.
Corroi.
Destroi.
Um laço.
Dois braços.
Cem passos
No vazio.
Eu passo.
Você fica.
Eu posso.
[Te fazer ir.
[às vezes
é amargo.
Deixa um
Ranço na
Boca.
O tempo passa.
O gosto fica.
O tempo passa.
Teu rosto fica.
Ser real
[às vezes
doi.
Corroi.
Destroi.
Um laço.
Dois braços.
Cem passos
No vazio.
Eu passo.
Você fica.
Eu posso.
[Te fazer ir.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
Não sei.
Você engoliu seco. Tão seco que deu pra ouvir seus músculos se retorcendo e você torcendo pra que suas lágrimas demorassem mais a cair.
Foi quando nós dois caímos. Caímos no abismo de nós mesmos. E ficamos viajando na lacuna do nosso desamor. Foram minutos atemporais que transformaram em ruínas, com implacáveis temporais de dúvida, raiva e desafeto, esse nosso laço recém-desatado.
Nesse desatino, nosso destino parecia ser comum. Um para cada um. Um separado do outro.
No entanto, algum encanto foi chegando pelos cantos e me tocou pelo lado de dentro. Me trouxe de volta pro centro e me despertou desse pesadelo brevemente perpétuo.
Hoje, eu tenho saudades. Saudades do amanhã. Fico indo e vindo nessa realidade bastarda e me afogo nas minhas próprias memórias. Não sei se você vai me estender a mão ou vai dormir na sua cama de dúvidas.
Não sei se você é de verdade ou deixou de ser mentira.
Não sei.
Foi quando nós dois caímos. Caímos no abismo de nós mesmos. E ficamos viajando na lacuna do nosso desamor. Foram minutos atemporais que transformaram em ruínas, com implacáveis temporais de dúvida, raiva e desafeto, esse nosso laço recém-desatado.
Nesse desatino, nosso destino parecia ser comum. Um para cada um. Um separado do outro.
No entanto, algum encanto foi chegando pelos cantos e me tocou pelo lado de dentro. Me trouxe de volta pro centro e me despertou desse pesadelo brevemente perpétuo.
Hoje, eu tenho saudades. Saudades do amanhã. Fico indo e vindo nessa realidade bastarda e me afogo nas minhas próprias memórias. Não sei se você vai me estender a mão ou vai dormir na sua cama de dúvidas.
Não sei se você é de verdade ou deixou de ser mentira.
Não sei.
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